quinta-feira, 9 de junho de 2011

STORYTELLING PARA UMA COMUNICAÇÃO MAIS EFICIENTE 
        blog" Comunicação Interna" de Viviane Mansi. Disponível em: http://comunicacaocomfuncionario.blogspot.com/ postou um texto publicado na edição de Dezembro da revista Exame que trata do storytelling como uma alternativa importante e relevante para trazer relevância à comunicação interna. Ele foi escrito pelo Jornalista Lucas Amorim. Não se assustem com o tamanho do texto, pois ele é interessante, informativo, vale muito pena à leitura, e por isso estou compartilhando com os leitores do blog. Espero que gostem e boa leitura!

                  QUANTO VALE UMA BOA HISTORIA PARA INSPIRAR E VENDER

   Cada vez mais empresas descobrem que contar boas histórias — um novo conceito, conhecido como storytelling — ajuda a vender produtos e inspirar funcionários. Assim que passam pelas portas de vidro e entram na sede da Nextel, localizada a uma quadra da Avenida Paulista, os funcionários da empresa pisam numa espécie de calçada da fama, com estrelas coloridas e nomes de astros do cinema espalhados pelo chão. No corredor, poucos metros à frente, um telão exibe cenas de filmes clássicos, como O Poderoso Chefão e Forest Gump. A decoração hollywoodiana reflete a tentativa de mudança de cultura da companhia americana que oferece serviços de rádio pelo celular no Brasil. Nas últimas semanas, a Nextel incluiu enredos com heróis e vilões em tarefas cotidianas de seus executivos — embora elas não tenham nenhuma relação direta com o cinema ou a literatura. A última apresentação a investidores, por exemplo, começou com uma frase inspirada nos contos de fadas: “Imagine uma companhia que não era vista pelas outras empresas como uma competidora real...”, dizia o relatório. Em uma reunião recente da equipe de marketing, os smartphones foram mostrados como heróis que precisariam superar diversos obstáculos para chegar a um final feliz. Por enquanto, apenas um grupo de 60 funcionários da Nextel tenta levarem o universo das fábulas para o dia a dia da operação. Mas, até o final de 2011, todos os seus principais executivos receberão treinamento para aprender a contar histórias.
   A estratégia parece infantil – ou mesmo bizarra. Soa mesmo como mais uma invenção dos gurus dos negócios, tão populares até pouco tempo atrás. O que o mundo dos negócios — com seu cotidiano de dureza e falta de poesia — tem a ver com as fantasias de George Lucas em Guerra nas Estrelas ou de J.K. Rowlling em Harry Potter? O fato, porém, é que um número crescente de grandes empresas — como a fabricante de aeronaves Boeing — vem tentando fazer da produção de histórias um instrumento de gestão. “As histórias facilitam a venda de ideias dentro e fora da companhia e podem ter um impacto direto nos resultados”, diz Gustavo Diament, vice-presidente de marketing da Nextel. Em outras palavras: o fascínio do mito ajuda a tornar as complexas e racionais estratégias empresariais mais compreensíveis — e estimulantes. Elas passam a ter uma razão de ser.A utilização de roteiros para ajudar na gestão, um conceito conhecido como storytelling, começou a interessar grandes empresas do Brasil e do exterior em 2007, quando o prestigiado MIT montou um núcleo para estudar o assunto. Batizado de The Convergence Culture Consortium, esse núcleo reúne empresas e pesquisadores do mundo inteiro para analisar a relação entre os negócios e o entretenimento com a chegada das novas mídias. Para o MIT, as barreiras entre os dois mundos serão cada vez menores, até desaparecer por completo. “Antes, eram só escritores e roteiristas que criavam histórias inspiradoras”, diz o publicitário Mauricio Mota, um dos sócios do núcleo do MIT e fundador da consultoria carioca Os Alquimistas, especializada em storytelling. “Agora, as empresas também podem contar boas histórias para inspirar consumidores e funcionários.”

  O desafio, pelo menos por enquanto, é saber como transformar uma boa história num bom negócio. Sem ter modelos em que se inspirar, cada empresa vem buscando suas próprias soluções. A incorporadora Tecnisa, por exemplo, passou a produzir vídeos de moradores e comerciantes contando a história dos bairros onde seus empreendimentos serão construídos. Filmes sobre os bairros paulistanos de Vila Mariana e Vila Prudente já estão disponíveis na internet. Apesar do entusiasmo de algumas empresas com a nova tendência, os especialistas dizem, com razão, não haver poções encantadas nessa história. Nem o melhor contador de histórias do mundo é capaz de transformar um enredo fraco em algo interessante

domingo, 5 de junho de 2011

REGRAS PARA FAZER UMA CIRCULAR

  A carta circular, ou ofício circular, é o escrito por meio do qual são
transmitidas informações em uma organização pública ou privada. Muito
comum para disseminar mensagens entre empregados de uma empresa.
Tem o objetivo de transmitir normas, ordens, avisos, pedidos, ou seja,
de delimitar comportamentos e homogeneizar condutas de um grupo de
pessoas.
  O público da circular pode ser interno, misto e externo. Uma circular
deve: iniciar com o destinatário.
  Este documento oficial deve ter:
1. Timbre (logótipo do órgão, brasão, símbolo do departamento);
2. Título e número (circular nº 02/2009);
3. Data (sem a localidade, nome da cidade);
4. Ementa (síntese do assunto que será abordado no texto);
5. Vocativo ou invocação com o pronome de tratamento adequado;
6. Texto (bem explicado e claro);
7. Despedida breve
8.  Assinatura (sem linha e sobre o nome datilografado, com o cargo de
quem assina)

  Exemplo de uma circular :